O agronegócio é uma das atividades mais estratégicas da economia brasileira, mas também uma das mais vulneráveis a riscos climáticos, sanitários e de mercado. Segundo o advogado Dr. Carlos Alberto Arges Junior, especializado em consultoria jurídica para o setor rural, o seguro rural tem se consolidado como uma ferramenta indispensável para proteger o patrimônio dos produtores e garantir a sustentabilidade das atividades no campo.
Com a intensificação das mudanças climáticas e o aumento da complexidade da produção agrícola e pecuária, o seguro rural passou a desempenhar um papel central na gestão de riscos. Ele atua como um escudo contra imprevistos que podem comprometer uma safra inteira ou afetar a saúde dos animais, trazendo segurança jurídica e financeira ao produtor.
O que é o seguro rural?
O seguro rural é uma modalidade de seguro que cobre perdas decorrentes de eventos imprevisíveis, como seca, granizo, excesso de chuvas, geadas, incêndios, doenças em rebanhos e variações abruptas de preços. Existem diferentes tipos de seguro rural, entre eles:
- Seguro agrícola (para lavouras)
- Seguro pecuário (para criações)
- Seguro de benfeitorias e equipamentos
- Seguro de crédito rural (para financiamentos)
De acordo com Dr. Carlos Alberto Arges Junior, a contratação adequada de um seguro rural pode ser decisiva para a continuidade das operações agrícolas, especialmente em propriedades familiares ou médias, onde um único evento climático pode comprometer toda a renda do ano.
Benefícios para o produtor rural
O principal benefício do seguro rural é a proteção contra perdas financeiras. Quando bem estruturado, o seguro permite que o produtor mantenha sua capacidade de produção e de pagamento, mesmo diante de uma adversidade severa. Além disso, ele oferece:
- Tranquilidade para planejar safras: o produtor pode investir com mais segurança em insumos e tecnologia.
- Facilidade de acesso a crédito: muitos bancos exigem seguro como condição para liberar financiamentos.
- Proteção do patrimônio familiar: evita que o produtor tenha que vender bens ou recorrer a empréstimos em momentos de crise.
Conforme destaca Dr. Carlos Alberto Arges Junior, o seguro rural também representa um avanço em termos de profissionalização do setor, já que estimula o planejamento, a gestão de risco e o uso de boas práticas agrícolas.
Crescimento e incentivo ao seguro rural no Brasil
Nos últimos anos, o governo federal ampliou os subsídios ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), que ajuda a reduzir os custos da contratação para o produtor. Ainda assim, a taxa de adesão ao seguro rural no Brasil continua abaixo do ideal, principalmente se comparada a países como os Estados Unidos ou a Argentina.
Segundo Dr. Carlos Alberto Arges Junior, é essencial ampliar a conscientização sobre a importância do seguro e promover políticas públicas que incentivem sua adoção, especialmente entre pequenos e médios produtores, que são os mais expostos a riscos e, ao mesmo tempo, os que têm menos recursos para enfrentar prejuízos.
Seguro rural como ferramenta estratégica
Mais do que uma proteção pontual, o seguro rural deve ser encarado como parte da estratégia de gestão da propriedade. Ele não substitui o manejo adequado, mas complementa a segurança do produtor ao lado de práticas como a diversificação de culturas, o uso de tecnologia e o acompanhamento técnico constante.
Dr. Carlos Alberto Arges Junior ressalta que a escolha do tipo de seguro, da seguradora e das coberturas deve ser feita com atenção, de preferência com apoio jurídico e técnico, para garantir que o contrato atenda às necessidades específicas de cada produção.
Conclusão: proteger hoje para colher amanhã
O campo está cada vez mais dinâmico, e os riscos são inevitáveis. Por isso, o seguro rural deve ser visto não como um custo, mas como um investimento na continuidade do negócio, na preservação do patrimônio e na estabilidade da produção agrícola nacional.
A adoção do seguro rural, aliada a boas práticas de gestão e inovação, pode transformar a forma como o Brasil enfrenta os desafios do clima e do mercado, oferecendo mais segurança para quem planta, cria e alimenta o país.
Instagram: @argesearges
LinkedIn: Carlos Alberto Arges Junior
Site: argesadvogados.com.br
Autor: Mikesh Reyniros