A formação técnica do engenheiro é apenas o ponto de partida para uma carreira sólida e segura. Segundo Ricardo Chimirri Candia, o verdadeiro diferencial profissional está na capacidade de adaptar-se às exigências legais e operacionais, mantendo-se em constante atualização. Nesse contexto, os treinamentos obrigatórios previstos por lei tornam-se ferramentas fundamentais não apenas para a conformidade normativa, mas também para o fortalecimento da cultura de segurança e da excelência profissional.
Os treinamentos obrigatórios não devem ser vistos como simples formalidades. Eles são a base para o desenvolvimento de competências práticas que garantem a integridade física dos trabalhadores, a eficiência das operações e a conformidade com as normas regulamentadoras (NRs) do Ministério do Trabalho. Saiba mais a seguir:
A importância dos treinamentos obrigatórios na engenharia
A legislação brasileira exige que os empregadores ofereçam treinamentos específicos conforme os riscos e as atividades desenvolvidas no ambiente de trabalho. As Normas Regulamentadoras (NRs) definem não apenas quais capacitações são obrigatórias, mas também sua carga horária, periodicidade e conteúdo mínimo. Treinamentos como os previstos nas NR-10 (Segurança em instalações elétricas), NR-35 (Trabalho em altura) e NR-33 (Espaços confinados) são exemplos fundamentais para áreas técnicas.

Conforme explica o engenheiro Ricardo Chimirri Candia, o engenheiro que atua como responsável técnico ou coordenador de equipe deve não só conhecer esses requisitos, mas também garantir sua aplicação efetiva nos canteiros de obra, nas indústrias ou em qualquer ambiente sob sua supervisão. Isso demonstra comprometimento com a segurança e fortalece sua posição como líder técnico. Além disso, reduz a exposição da empresa a passivos jurídicos e multas por descumprimento de obrigações legais.
Principais treinamentos exigidos por lei e seu impacto, na prática profissional
Cada atividade profissional demanda capacitações específicas, determinadas pelo tipo de risco envolvido. A NR-18, por exemplo, exige treinamentos para trabalhadores da construção civil, abordando temas como prevenção de acidentes, uso de equipamentos de proteção e organização do canteiro. Já a NR-12 trata da segurança em máquinas e equipamentos, sendo obrigatória para quem atua em setores industriais. Esses treinamentos são indispensáveis para garantir operações seguras e eficientes.
Além disso, há treinamentos obrigatórios que se aplicam a todas as áreas, como o curso de CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), exigido pela NR-5, e o de primeiros socorros. De acordo com Ricardo Chimirri Candia, conhecer e dominar essas capacitações diferencia o engenheiro no mercado. Ele passa a ser visto como um profissional completo, capaz de unir conhecimento técnico, visão de gestão e responsabilidade com a saúde e segurança dos envolvidos.
Atualização contínua e integração entre segurança e desempenho
A legislação também estabelece a necessidade de reciclagem periódica dos treinamentos, com atualização dos conteúdos conforme mudanças tecnológicas ou normativas. Isso exige do engenheiro um compromisso constante com o aprendizado, em linha com a evolução das práticas de mercado. A atualização regular garante que os procedimentos adotados estejam alinhados às melhores práticas de segurança e produtividade.
Como ressalta Ricardo Chimirri Candia, empresas que investem em treinamentos obrigatórios e vão além do mínimo legal colhem benefícios expressivos. Redução de acidentes, aumento do desempenho operacional, menor rotatividade de pessoal e melhoria da imagem institucional são alguns dos resultados observados. A integração entre capacitação, segurança e desempenho consolida uma cultura organizacional forte, voltada à excelência e à prevenção.
Em conclusão, para construir uma carreira de sucesso na engenharia, é indispensável dominar os treinamentos obrigatórios exigidos por lei e incorporá-los como parte estratégica da atuação profissional. Como indica Ricardo Chimirri Candia, essa é uma demonstração de competência técnica, comprometimento ético e visão de longo prazo. Os treinamentos representam não apenas uma exigência legal, mas um alicerce para práticas seguras, eficientes e sustentáveis.
Autor: Mikesh Reyniros
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