Embora muitas vezes usadas como sinônimos, comunicação e oratória não são exatamente a mesma coisa. Conforme Bruno Garcia Redondo, comunicação é o ato de transmitir uma mensagem, ideia ou sentimento entre emissor e receptor — podendo ser verbal, não verbal, escrita ou visual. Já a oratória é uma habilidade mais específica: trata-se da arte de falar bem em público, com clareza, persuasão e impacto. Enquanto toda oratória é uma forma de comunicação, nem toda comunicação envolve oratória.
A principal diferença está no contexto e no propósito. Um líder que inspira uma equipe com palavras bem escolhidas está usando a oratória; já uma troca de mensagens entre colegas no trabalho é uma forma de comunicação. Compreender essa distinção é o primeiro passo para desenvolver ambas as habilidades de forma consciente.
Veja mais, a seguir!
Por que falar bem ainda é uma das habilidades mais valorizadas?
Segundo Bruno Garcia Redondo, a capacidade de se comunicar com clareza e confiança é um dos ativos mais valorizados no mercado de trabalho, nas relações interpessoais e até mesmo na vida pessoal. Em um mundo saturado de informações e ruído, saber transmitir uma ideia de forma concisa e cativante se tornou uma vantagem competitiva.

Profissionais que dominam a oratória geralmente se destacam em entrevistas, lideram equipes com mais eficiência e conquistam a atenção do público em apresentações. Além disso, essa habilidade gera autoconfiança, autoridade e empatia — características cada vez mais demandadas em líderes e influenciadores. Portanto, investir em oratória não é apenas uma escolha para quem quer subir no palco, mas para todos que desejam ser ouvidos com respeito e atenção.
Como a linguagem corporal influencia a oratória?
Grande parte da comunicação é não verbal — estima-se que até 93% da mensagem transmitida pode vir do tom de voz, expressões faciais e gestos corporais. Na oratória, isso se traduz em postura, contato visual, entonação e movimentos das mãos. Um orador que mantém uma postura ereta, olha nos olhos do público e varia seu tom de voz transmite segurança e autenticidade.
Em contrapartida, gestos excessivos, falta de contato visual ou uma voz monótona podem minar a mensagem, mesmo que o conteúdo seja bom. Para Bruno Garcia Redondo, a linguagem corporal deve ser congruente com o discurso. Por isso, treinar o corpo a “falar” junto com as palavras é tão importante quanto escolher bem o que dizer.
Quais são os principais erros cometidos ao falar em público?
Falar em público pode ser desafiador, e muitos caem em armadilhas comuns, pontua Bruno Garcia Redondo. Um dos erros mais frequentes é a falta de preparação: confiar no improviso pode parecer natural, mas frequentemente resulta em falas desorganizadas ou superficiais. Outro erro grave é ignorar o público — não adaptar a linguagem, o ritmo e o conteúdo à audiência pode gerar desinteresse e desconexão.
O medo de falar em público é um dos mais comuns, superando até o medo da morte em algumas pesquisas. A boa notícia é que ele pode ser enfrentado com treino e técnicas apropriadas. O primeiro passo é entender que o nervosismo é natural — até mesmo oradores experientes sentem ansiedade antes de subir ao palco. A chave está em transformar essa energia em entusiasmo. Praticar regularmente, simular situações reais, visualizar o sucesso da apresentação e dominar o conteúdo são estratégias eficazes.
Em conclusão, dominar a oratória é uma das ferramentas mais poderosas para alavancar a carreira. Bruno Garcia Redondo destaca que profissionais que se expressam com clareza têm mais chances de serem promovidos, liderarem equipes e representarem suas empresas em eventos ou reuniões estratégicas. A comunicação eficaz reduz ruídos, evita mal-entendidos e aumenta a produtividade dos times.
Autor: Mikesh Reyniros
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